Trânsito mata mais de 60 mil por ano no Brasil, 165 por dia

As estatísticas só consideram as mortes no trânsito quando a vítima morre no local do acidente. A questão é que quase 70% delas morrem a caminho do hospital ou após chegar nele - diz Diza Gonzaga, que há dez anos comanda a Fundação Vida Urgente, criada após a morte do filho, Thiago Gonzaga, no Rio Grande do Sul. - A cada dia é um Boeing que se vai no trânsito. Mas os números do trânsito viram estatísticas, são apenas números frios. Por trás das estatísticas há Thiagos, Fernandas, Rodrigos.

Brasil: o trânsito que mata mais que as guerras no oriente médio.

 

É declarada guerra aos motoristas imprudentes e bêbados que atropelam e matam vidas nas cidades brasileiras. Por algum motivo especial, o trânsito no Brasil tem tido maior destaque na mídia nacional.  A classe média principal vítima e maior causadora dos acidentes esboça uma reação coletiva. Primeiro por parte dos familiares das vítimas que tiveram a vida de filhos, irmãos, pais, perdidas nas calçadas e estradas das principais cidades, e depois pela imprensa que decidiu contribuir na campanha contra a impunidade.
Impunidade, palavra muito repetida no cotidiano brasileiro, tem indignado a população que agora usa a funcionalidade das redes sociais para reinvidicar punições. A corrupção é o alvo dessa classe  digitalizada, mas a barbárie que se tornou o trânsito brasileiro superou a corrupção. Nas últimas semanas vários casos se tornaram nacionais, pessoas mortas em decorrência de motoristas bêbados de alto padrão financeiro, quase sempre. Nenhum deles temeu em nenhum momento a força das leis nacionais. Ao que tudo indica serão inocentados ou perdoados. Eles respondem os processos em liberdade e continuam a dirigir mesmo tendo as licenças caçadas.

Brasil lança pacto pela redução dos acidentes de trânsito

O Brasil aceitou o desafio proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) para reduzir pela metade, até 2020, o número de vítimas de acidentes de trânsito. Para enfrentar o problema e atrair o apoio de estados e municípios, os ministérios da Saúde e das Cidades lançaram hoje (11) o Pacto Nacional pela Redução dos Acidentes de Trânsito – Pacto pela Vida. Em setembro, o governo anunciará um pacote de medidas para tentar atingir a meta proposta pela OMS. O Brasil é o quinto país no ranking mundial de acidentes de trânsito, atrás de Índia, China, Estados Unidos e Rússia.

De acordo com dados do Ministério da Saúde, 145,9 mil pessoas, vítimas de acidentes de trânsito, foram internadas no ano passado e tiveram tratamento coberto pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Um custo de cerca de R$ 187 milhões. Dos acidentados, 78,3% eram homens e a maioria das pessoas internadas no período tinha entre 15 e 59 anos. A Região Sudeste concentrou quase metade dessas internações (44,9%).

As estatísticas revelaram ainda que, para cada grupo de 100 mil brasileiros, 76,5 foram internados em 2010 em decorrência de acidentes de trânsito. As maiores taxas estão entre motociclistas: 36,4 vítimas para cada 100 mil habitantes. O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse que o país vive uma epidemia de acidentes envolvendo motociclistas. “O pacto de hoje é para conscientizar estados e municípios. Na saúde, vamos reforçar as ações de vigilância, de organização da rede de atenção de urgência e emergência. O mais importante é que a gente possa ter regras e maior fiscalização”, disse.

Internautas opinam sobre problemas e soluções para o trânsito em Cuiabá

A TV Centro América iniciou nesta segunda-feira a exibição de uma série de reportagens sobre o trânsito na Grande Cuiabá. Com o título “Você e o Trânsito”, a série vai mostrar os problemas enfrentados por todos aqueles que fazem parte do trânsito nas grandes cidades. Na primeira reportagem, foram exibidos flagrantes de desrespeito, irresponsabilidade e infrações cometidas por motorista. Ao longo da semana, outros problemas serão apresentados, além de sugestões de soluções para amenizar o caos no trânsito.   

Acidente interdita Av. Brasil e deixa 9 feridos; motorista infarta

Motorista teve uma perna amputada, quebrou fêmur da outra e infartou.
Outras 8 vítimas foram para os hospitais Souza Aguiar e Getúlio Vargas.

 

Com estrutura da passarela afetada, via foi fechada por medida de segurança (Foto: Eleny Alves / G1)

A colisão de um ônibus na estrutura da passarela 7 da Avenida Brasil, na altura de Bonsucesso, no Rio, no sentido Zona Oeste, deixou nove pessoas feridas na manhã deste domingo (13), segundo o Corpo de Bombeiros. Entre elas, o motorista que, de acordo com o Hospital Geral de Bonsucesso, amputou uma das pernas, quebrou o fêmur da outra e infartou no local.
Ainda segundo a assessoria de imprensa do hospital, o motorista está lúcido e os médicos tentam controlar uma hemorragia. Em seguida ele será levado para a sala de cirurgia. No acidente, o coletivo atingiu a pilastra da passarela e, por medida de segurança, a via foi fechada, tanto na pista central, quanto lateral. Até por volta das 10h, a via permanecia interditada.
Segundo a prefeitura, três vítimas do acidente se encontram no Hospital Souza Aguiar, mas seus estados de saúde ainda não foram divulgados. Há ainda outras cinco vítimas no Hospital Getúlio Vargas. A assessoria de imprensa da Secretaria Estadual de Saúde, no entanto, não informou as condições de saúde dos pacientes. 

Como foi:

Segundo o Centro de Operações, o coletivo bateu numa passarela, afetando sua estrutura e, por isso, tanto a pista lateral quanto central estão fechadas ao tráfego.
De acordo com o Centro de Operações, há retenções no local até Manguinhos.  O trânsito está sendo desviado para a Avenida Paris, seguindo pela Avenida Guilherme Maxwell, de onde o motorista pode acessar novamente a Avenida Brasil.
A a melhor opção para o motorista que segue para a Zona Oeste, segundo o Centro de Operações,  é seguir pela Linha Vermelha e acessar a Avenida Brasil, na altura da Rodovia Washington Luís.

Acidente aconteceu na altura de Bonsucesso, no sentido Zona Oeste.

São Paulo dos automóveis e da violência

A violência na cidade de São Paulo, no Brasil, ultrapassou fronteiras pelos jornais nos últimos dias. Há tempos personalidades não eram o assunto do mesmo noticiário sobre violência. O fim de semana da cidade já seria de tumulto dado o caos no trânsito comumente enfrentado de segunda a sexta. No sábado e domingo, o fim de semana marcaria o término do Salão do Automóvel e a realização da Fórmula 1 de Automobilismo.

Como se já não bastassem carros na cidade, inúmeros feirões de vendas de automóveis novos e usados, questiona-se a falta de estrutura dos transportes públicos e o hábito infeliz dos paulistanos de dirigirem sozinhos pela cidade. Mas não que esta seja uma escolha segura. Em qualquer horário, o cuidado tem de ser grande para evitar acidentes e não ser vítima da violência.

O conjunto trânsito e violência ganhou proporções  no sábado com um dos pilotos de Fórmula 1, Jenson Button. Alguns sites veicularam com detalhes como ocorreu a tentativa de assalto enquanto ele andava de carro pela cidade. O jornal The Independent, que noticiou o caso, destaca no final da reportagem que o Brasil é uma das cidades com os maiores índices de assaltos a mão armada. Alguns sites ainda questionaram se ocorrências como esta poderiam prejudicar o circuito brasileiro na prova de automobilismo.

Um dia para lembrar que a violência no trânsito tem que acabar

 

Participe do "Dia Mundial em Memória das Vitimas e Em Defesa da Segurança no Trânsito”.

Assine a Petição Públicaeletrônica "Eu quero uma Década de Ações para a Segurança no Trânsito do Brasil".

Baixe aqui a aqui a presentação em PDF da Apresentação em PDF contendo todas as informações sobre o Ato (local de encontro, modalidades de participação etc.) e o texto do Abaixo Assinado em defesa da campanha "Década de Ação por Segurança no Trânsito 2011 - 2020" para coleta de assinaturas físicas.